Ninguém compareceu...
Então pensamos: o que aconteceu? A feira do sábado pela manhã é um complicador? A divulgação foi bem-feita? Revemos então o horário da oficina? Dito e feito: a oficina foi transferida para o sábado dia 29, à tarde, às 15:00, com um reforço maior da divulgação interna no CAPS e nas regiões vizinhas, mas sem perder o pique: fomos passear pela região e fotografar uma feira lá no bairro Sto. Antônio.
Nos reencontramos na quarta-feira, dia que acabou se tornando oficial dos encontros Trotamundos. Fechamos alguns aspectos relativos à oficina, e ficamos super-empolgados com a chegada das máquinas fotográficas, as “plec plec”, encomendadas por Alejandro.
São máquinas analógicas compactas “made in thailand” coloridas, nas cores azul, amarelo e vermelho. Muito bom!
Super-empolgados, nos reencontramos no sábado 29/08, às 15:00.
Agora pra valer!
Que encontro! Ansiosos, sem saber direito o que íamos encontrar, conhecemos Angélica, Antônio, Antônio Elias, Arionaldo, Maicou, Leandro e Islaine.
Nos apresentamos, mostramos a idéia, e seguimos com a aula. No fim foi uma sensação gostosa, tipo: “Começamos!” Reorganizamos as idéias, pensamos o segundo encontro e, no dia 05/09, reencontramos alguns dos participantes, e conhecemos Clilda, Solange, Giovane e José Roberto.
O ritmo foi outro, parecia que havíamos enfim desencantado, todo mundo participando, pensando e respondendo juntos aos questionamentos durante a aula, que envolveu revisão do assunto e novas noções de fotografia. Foi no mínimo muita alegria e euforia.
Encontros inusitados fizeram da nossa dinâmica algo maior do que o esperado, Clilda foi uma peça importante pra essa mudança de andamento da nossa sinfonia. Inteligente, agitada, faladeira, participativa, absorveu e mobilizou todo mundo na direção de uma apreensão dos conhecimentos que foi além das noções teórico-práticas que pensávamos em propor.
Movimento é uma palavra que poderia sintetizar o que aconteceu nesse segundo encontro.
Dia 12 de setembro, terceiro encontro.
Rever o que discutimos sábado passado, preparar o material e enfim, sair pra fotografar! Passeamos pelo quarteirão, subimos as ladeiras, conhecemos pessoas, fotografamos, discutimos, nos empolgamos, foi um grande dia!
A sensação de “melhor do que a encomenda” meio que tomou conta de todos, mas ainda não havíamos parado pra conversar sobre que direção tomaríamos e como podemos dar andamento sem corrermos tanto, já que a euforia deixou o coletivo meio sem ação, esquecemos de correr atrás de parceiros e gastamos uma quantia que
não esperávamos, foi um erro, e precisávamos rever as próximas ações.
Depois de uma longa conversa, repensamos as ações dentro da oficina e ficamos prontos pra próxima.
É engraçado esse movimento. Por mais que queiramos controlar tudo, no processo muita coisa muda, e se deixarmos correr solto, perdemos tanto a noção do que acontece que o processo acaba andando sem a gente, e isso tem seus pontos interessantes, mas dentro em pouco o processo pode nos descartar, e isso não é interessante pra nós.
Foi um risco que corremos durante as oficinas, mas a chamada interna nos fez voltar ao foco e tomarmos rédea, sem deixarmos de nos preocupar com o coletivo, com todos os participantes da oficina.
Dia 19 de setembro.
É hora de levar pro pessoal o resultado da primeira saída fotográfica.
No mínimo surpreendente.
Os conhecimentos foram apreendidos de modo geral, as limitações da máquina não foram restritoras das composições, das criações dos fotógrafos iniciantes.
Foi mais um bom encontro, com considerações sobre acertos, erros e possibilidades infindas de como utilizar a fotografia como recurso tanto de registro como de criação artística.
Chegamos perto do fim dessa etapa, a etapa didática, digamos assim, e no próximo sábado finalizaremos os encontros sequenciais dos sábados, novos encontros só pra definir como vamos expor os resultados, sem data definida.
Mas ainda temos o fechamento da oficina.